A definição do pensador grego Aristóteles é a de que nos encontramos perante um gênero que realiza a imitação da realidade por meio de personagens em ação e não pela forma narrativa. O ponto de partida é um texto, mas ao contrário do épico e do lírico, sua relação com o público não se dá através da leitura e sim através da mediação de atores que transformam a composição escrita em ação dialogada.
A arte do escritor dramático (conhecido também como dramaturgo) só adquire vida ao se corporificar numa encenação. Os atores emprestam ao texto – composto basicamente por diálogos - sua presença física, seus gestos, seu olhar e sua voz, comunicando ao público os personagens que estão representando.
O texto do escritor é vital para o teatro pois permite que os maiores momentos da literatura dramática sejam conhecidos e recriados, de geração a geração. Sem a palavra escrita, o teatro é quase impossível. Porém, como já vimos, o texto não basta, e desta maneira o drama é uma criação híbrida, uma síntese de recursos diversos, envolvendo atores, encenadores, cenário, música, e até coreografia. A peça escrita – antes de ser representada – é como uma partitura musical antes de sua execução pelos intérpretes.
Cá, por Terras de Coyra, ainda se vão fazendo uns dramas. Além da companhia Comédias do Minho, sempre houve alguma tradição de representação por grupos amadores, como o 9º D do ano passado, ou os Aquilininhos, já há vários anos, para cá. Recentemente, temos tido o TAC - Teatro Amador Courense-, assim como um grupo ligado à Pastoral Juvenil, que encenou o "Auto da Paixão de Cristo" e o "Auto da Anunciação".
Sei de fonte segura, que nenhum dos grupos vai parar por aqui.
E tu?
Não vais fazer um drama?!
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